27 Agosto 2021
Diversos / BLOG

O Imobiliário é um dos principais motores de uma economia.

 

Praticamente todos os sectores de actividade económica estão envolvidos num processo, que tem o seu início com a aquisição de um terreno e o seu términus no consumidor final, aquele que adquire o imóvel pronto para a sua habitação, investimento ou arrendamento.

Este artigo tem como objectivo demonstrar, concretamente e de forma inequívoca a importância do sector imobiliário.

Vários profissionais e vários serviços públicos e privados estão envolvidos.

Comecemos pela aquisição de um terreno para construção urbana, seja ele para edificação de uma moradia, de um prédio em propriedade horizontal ou de uma urbanização. Os serviços públicos estão envolvidos, nomeadamente camaras municipais que recebem as suas taxas para emissão de licenças de construção e os serviços fiscais, os devidos impostos de transmissão de bens imóveis – IMT.

Seguidamente tem lugar o projecto de construção de maior ou menor complexidade. Actividades como arquitectura, engenharia civil, design e outros ramos de actividade relacionados com o projecto de um imóvel estão envolvidas.

Na fase de construção propriamente dita, o leque de profissionais aumenta; desde a fase inicial de uma construção até à fase de acabamentos finais. Cada profissional na sua especialidade: pedreiros, pintores, electricistas, canalizadores, etc., desenvolvem a sua actividade em pleno numa construção seja ela habitacional, industrial, serviços ou comercio.

De referir ainda os fornecedores dos materiais utilizados numa construção que têm a sua dinâmica única e exclusivamente no ramo imobiliário. Não podemos esquecer outros serviços envolvidos tais como os de fornecimento de água, electricidade, gás e telecomunicações. Durante este processo os serviços públicos encontram-se sempre presentes, quer na fiscalização quer na emissão de licenças.

Moradias Figueira da Foz

Finda a construção é necessário em grande parte dos casos procurar interessados na aquisição dos imóveis edificados. Nesta fase estão envolvidos os profissionais de mediação imobiliária, bem como de marketing e publicidade.

Os serviços de notariado, conservatórias e os bancos adquirem relevância no acto de aquisição propriamente dito.

O banco, grande parte das vezes, surge logo de início, no financiamento à construção e mais tarde muitas vezes também é chamado a financiar parte da aquisição dos imóveis pelos compradores ou pelos investidores.

Depois da aquisição de uma habitação outros sectores de actividade estarão envolvidos, e aqui a actividade comercial no geral estará em evidência. Decoradores, lojas de decoração, electrodomésticos, serviços de jardinagem, limpezas, etc. Tantos profissionais envolvidos que seria difícil referir todos. Por exemplo num prédio em propriedade horizontal, a constituição de um condomínio vai envolver novamente um grupo de novas actividades e algumas delas com uma dinâmica considerável.

Os serviços fornecedores de água. Electricidade, gás e telecomunicações vão encontrar no sector imobiliário a sua principal fonte de receita, seja em habitações, industrias, estabelecimentos comerciais ou escritórios. Por outro lado os serviços públicos, nomeadamente a receita fiscal é reforçada com o IMT na fase de aquisição e o IMI anual.

Muito mais haveria a dizer, mas este artigo mostra que quase todos os sectores económicos estão envolvidos na actividade imobiliária seja de forma directa ou indirecta; por exemplo, no desenvolvimento de áreas comerciais, de escolas e outros equipamentos que encontram a sua razão de ser em áreas de grande densidade habitacional e que resultam do desenvolvimento das áreas habitacionais.

Em casas vivem pessoas e pessoas precisam de qualidade de vida, reflectida nos serviços e equipamentos urbanos disponíveis. Por esse motivo é natural que os grandes centros urbanos, resultado do seu desenvolvimento imobiliário reflictam em simultâneo o desenvolvimento da actividade económica e de maior oportunidade laboral.

O progresso do ramo imobiliário é o progresso de todos e tal realidade se comprovou na fatídica crise do sector financeiro de 2008 que «destruiu» a actividade imobiliária e consequentemente todas as actividades económicas.

O sector imobiliário é sem dúvida o grande motor da economia, sem ele o «carro» não anda.

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